SOCIEDADE > SOCIEDADE E DEMOCRACIA
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A foto que circulou nas redes sociais e gerou revolta entre internautas de Belo Horizonte pode resultar na abertura de um inquérito pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A imagem mostra o skinhead neonazista Antônio Donato Baudson Peret, também conhecido como Donato di Mauro, enforcando um morador de rua com uma corrente. |
Um e-mail enviado na última segunda (25) pelo diretor da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ericksson Rocha e Almendra, gerou repercussão entre o corpo discente da instituição. A mensagem, que trazia um alerta sobre as punições cabíveis a organizadores de trotes, foi encaminhada a todos os estudantes de graduação matriculados nas variadas engenharias. O trecho do texto que causou polêmica chama atenção para a existência de alunos que chegam à matrícula com cabelos raspados e que parte deles deseja levar trote, “uma mostra de quão atrasadas culturalmente são suas regiões”. |
A diretora da Faculdade de Direito da UFMG, Amanda Flávio de Oliveira, assinou nesta terça (19/03) a portaria que nomeia os integrantes da comissão de sindicância criada para apurar responsabilidades no trote realizado no dia 15 de março. Nos últimos dias, circularam na internet fotos do episódio, gerando repúdio de inúmeros internautas, que acusaram estudantes de práticas preconceituosas. |
A direção da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) divulgou nota de repúdio ao trote ocorrido na Faculdade de Direito no último dia 15. Fotos que circulam nas redes sociais mostram uma estudante pintada com tinta marrom segurando uma placa onde está escrito “Caloura Chica da Silva”. Ela está com as mãos amarradas e um outro aluno segura a outra ponta de uma corrente de ferro. |
Em 1977, a Unesco oficializou o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. A iniciativa dava respaldo a um costume do movimento feminista mundial que já celebrava a data desde a realização da Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, que ocorreu na Dinamarca, em 1910. Em homenagem a elas, o Portal EBC publicou um mosaico de entrevistas com mulheres que foram pioneiras em suas áreas. |
Joênia Batista de Carvalho, ou simplesmente Joênia Wapixana, é uma índia guerreira. Mas suas batalhas não são travadas utilizando o arco e a flecha. A sua arma é a palavra, a lei e a Constituição Federal. Ela é a primeira advogada indígena do Brasil e se dedica a causas que envolvem o seu próprio povo. Em uma breve entrevista, Joênia falou sobre a importância de sua trajetória e a luta pelo reconhecimento dos direitos dos indígenas. |
Proprietários que possuem imóveis fora do perímetro urbano do município não pagam o IPTU. O imposto que incide sobre eles é outro: Imposto Territorial Rural (ITR). Ao contrário do IPTU, cujos valores são definidos pelas prefeituras, cabe ao proprietário rural lançar o valor de seu imóvel no ITR. O cálculo é baseado no preço da terra sem qualquer tipo de benfeitoria ou beneficiamento - incluindo plantações. Dito de outra forma, é o valor da terra nua. |
Na hora de pagar os impostos, muitas pessoas apenas se preocupam em calcular o quanto vai pesar no seu bolso. Mas saber para onde vai o valor desses tributos e como ele pode ser gasto é um primeiro passo para que a população possa fiscalizar e discutir a sua aplicação. |
O escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano escreveu artigo, nesta quinta-feira (22), no qual critica a postura de governo israelense durante o conflito com os palestinos na Faixa de Gaza. No texto, ele considera que o país age sem se preocupar com as várias mortes de civis e crianças e pergunta "quem deu a Israel o direito de negar todos os direitos”. |
Um eldorado negro. Esse é o título da canção composta por Gilberto Gil em homenagem aos quilombos. A referência à riqueza dessas comunidades não é gratuita. Embora pesem as dificuldades financeiras e econômicas, as populações quilombolas guardam valiosos patrimônios: conhecimentos de plantas medicinais, técnicas produtivas de agricultura familiar, registro oral da história de povos negros do Brasil e uma enorme efervescência cultural que abrange a culinária, os cantos, os cultos, as festas e diversos outros tipos de manifestações. |
O primeiro passo para que os quilombolas alcançassem o direito à propriedade se deu no processo constituinte de 1988. A mobilização popular do movimento negro garantiu que a Constituição Federal colocasse a questão na agenda dos debates políticos. O artigo 68 definiu que “aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os respectivos títulos”. |
Obter o título de posse de suas terras é fundamental para a preservação da cultura e do modo de vida nas comunidades quilombolas. Para dar entrada no pedido de titulação, o primeiro passo é retirar na Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Cultura, uma certificação na qual a comunidade se autodefine como quilombola. De posse desse documento, o processo pode ser aberto no Incra. |
Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), existem hoje cerca de 3 mil comunidades quilombolas em todo o território nacional, mas apenas 193 possuem a título de posse das terras que ocupam. A lentidão no processo de titulação é histórica. O primeiro título foi concedido somente em 1995, somente sete anos após a promulgação da Constituição Federal de 1988. |
A primeira imagem que vem à cabeça quando se fala em quilombo é, provavelmente, uma comunidade formada por escravos fugidos nos séculos 17, 18 e 19. Tal noção tem como referência automática o episódio da história tupiniquim que culminou na formação do Quilombo dos Palmares, no estado de Alagoas. Ali, um conjunto de rebeldes africanos e descendentes decidiu lutar pela liberdade sob a liderança de Zumbi. Atualmente, porém, a noção de quilombo é mais complexa do que supõe o senso comum. |
Uma parceria de quatro entidades possibilitou, na última sexta-feira, a realização do Encontro Estadual dos Assistentes Sociais e Psicólogos Judiciais de Minas Gerais, com o tema Escuta judicial de criança e adolescente - proteção de direitos: dever de todos. A análise dos diferentes métodos de depoimento no sistema judiciário foi o foco dos debates ao longo do dia. |
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O EDITOR
Léo Rodrigues
Repórter da Agência Brasil, formado em Comunicação Social pela UFMG em 2010. Ex-jornalista da TV Brasil e do Portal EBC, onde também atuou como editor de esportes. Diretor de documentários cujo foco de interesse é a cultura popular, entre eles os longas "Aboiador de Violas" e "Pra fazer carnaval mais uma vez". Saiba mais
O BLOG
O trabalho do jornalista nunca é isento. Trata-se de um exercício constante de escolhas. Para onde apontar a lupa? De que ângulo posicionaremos a lupa? Este espaço surge a partir do interesse do editor em concentrar o seu acervo de produções jornalísticas e, ao mesmo tempo, propor coberturas e reflexões sobre comunicação, sociedade, cultura e esporte. Entenda melhor a proposta |
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